Au Canada, un centre pour soigner les maux de l'exil
Longtemps méconnue, la détresse psychologique des migrants et réfugiés est désormais mieux prise en compte.
École de travail social et de criminologie
Professeure titulaire
418 656-2131, poste 405398
lucienne.martins-borges@tsc.ulaval.ca
Pavillon Charles-De Koninck Local 6421
D’origine brésilienne, j’ai partagé ma vie entre le Brésil et le Québec, deux lieux ayant marqué ma formation universitaire. Au Brésil, j’ai complété le baccalauréat et la licence en psychologie; au Québec, deux maîtrises (psychologie et études littéraires) et le doctorat en psychologie. Je considère que l’interculturalité teinte, de ce fait, tous les domaines de mon parcours professionnel. Elle a suscité ma curiosité pour la diversité culturelle et le vécu des personnes, des couples et des familles venus d’ailleurs, plus particulièrement chez ceux et celles issus de l’immigration involontaire et forcée. Mes intérêts de recherche et d’intervention ont, en commun, la reconnaissance de l’impact des diverses formes de violence sur la santé psychologique des individus et des facteurs nécessaires pour une réparation psychique. Un de mes champs d'intérêts principaux concerne l’accueil psychosocial et les trajectoires de soins dans le réseau de la santé et des services sociaux comme déterminants d’intégration des nouveaux arrivants à la société québécoise. Ces expertises sont issues de mon expérience au Service d'Aide Psychologique Spécialisée aux Immigrants et Réfugiés (SAPSIR©) à Québec, dont je suis la co-fondatrice, et comme professeure de psychologie à l’Université Fédérale de Santa Catarina (UFSC), au Brésil, où j’ai eu l’opportunité de créer et de diriger le Núcleo de Estudos sobre Psicologia, Migrações e Culturas (NEMPsiC).
Intervention en situation de crise
Intervention interculturelle en criminologie
Intervention auprès du couple et de la famille
Stage et séminaire d’intégration
Articles (depuis 2010)
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Chapitres de livre
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https://www.ulaval.ca/la-recherche/repertoire-corps-professoral/lucienne-martins-borges
Longtemps méconnue, la détresse psychologique des migrants et réfugiés est désormais mieux prise en compte.